Filho de Bolsonaro quer investir R$ 31 bilhões em MS

Cotado para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), publicou nas redes sociais o seu apoio ao empresário indonésio Jackson Widjaya na disputa pela da JBS pelo controle da Eldorado Celulose. O grupo empresarial promete investir R$ 31 bilhões e gerar 4,5 mil empregos diretos e indiretos em Três Lagoas (MS) até 2022.

Postado ontem às 11h34 e já com 5.5 mil comentários e 29 mil compartilhamentos até as 13 horas de quarta-feira (31), a publicação de Eduardo Bolsonaro posando ao lado do empresário indonésio, em Jacarta, capital da Indonésia, com um cheque simbólico de R$ 31 bilhões gerou comentarios entusiasmados de seguidores.

O filho 03 de Bolsonaro disse para esse investimento vingar vai depender da solução entre o conflito da Paper Excellence, multinacional holandesa controlada por um grupo indonésio, e a J&F Investimntos, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista que está na Câmara Brasil-França (ICC).“Para que o investimento de longo prazo seja efetivado é preciso que se resolva uma lide que hoje envolve a J&F, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista (JBS), e a venda da Eldorado celulose, que se encontra no ICC (Câmara Brasil-França, um tribunal arbitral) – vale lembrar que o BNDES tem perto de R$ 10 bilhões emprestados para a J&F e outros R$ 10 bilhões em participação societária na JBS (BNDESPAR).”, disse o deputado em sua rede social.

Eduardo Bolsonaro ainda disse em sua postagem que com esse investimento estima-se a geração em torno de 4.500 empregos diretos e indiretos e mais outros 4.000 para a ampliação da fábrica. Além disso, a empresa pagará R$ 1 bilhão/ano para o Brasil a título de impostos. “Isso só é possível graças ao novo governo Bolsonaro que com Paulo Guedes a frente da Economia e Moro na Justiça o Brasil deixa de ser o país da corrupção e do socialismo e começa a resgatar sua credibilidade internacional, o que se reverte em emprego para os brasileiros e maior saúde financeira para o Estado.”, avalia.

Em 2017, os irmãos Joesley e Wesley fizeram uma colaboração premiada confessando ter corrompido diversos políticos. A delação premiada da JBS quase derrubou o então presidente Michel Temer (MDB).

 

 

*Correio do Estado – Eduardo Penedo