Comitiva de Costa Rica visitou nesta quinta-feira, em Campo Grande, o coronel Ary Carlos Barbosa, secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para expor os problemas enfrentados pelos comerciantes do município, que têm sofrido com ondas de furtos e arrombamentos em empresas nas madrugadas. O resultado da reunião foi positivo e o Estado assumiu a responsabilidade de melhorar as condições do policiamento em Costa Rica.
Participaram o prefeito Waldeli dos Santos Rosa, o empresário Miguel Marco Aurélio Dias Machado, representando os comerciantes, e os vereadores Averaldo Barbosa, presidente da Câmara Municipal, Ailton Amorim, Claudomiro Cocó e Juvenal da Farmácia, bem como José Alcides Simplício, presidente do Conselho Municipal de Segurança.
Segundo o prefeito, o coronel Ary se comprometeu em resolver rapidamente o problema das viaturas que estão paradas por falta de autorização para manutenção, e disse que vai melhorar a cota de combustíveis para que as viaturas possam rodar mais, no entanto, ressaltou que no momento não há possibilidade aumentar o efetivo policial.
Em contrapartida, vão estudar com o comando da Polícia Militar local novas formas de otimizar o patrulhamento. Além disso, o município apresentou proposta para sediar uma Delegacia Regional de Polícia Civil. “A gente ofereceu a construção do prédio, desde que o Estado instale e mande seu efetivo”, disse o prefeito, lembrando que a Polícia Militar Rodoviária também pode montar base em Costa Rica. “Ficou combinado que o comando fará uma visita na região em 30 dias, para avaliar a possibilidade”, relatou.
Também foi definido que o GTO irá intensificar rondas na cidade. “Vamos nos reunir com o delegado [Alexandro Mendes de Araújo], com o Ministério Público e com o Judiciário para discutirmos a internação de menores usuários de drogas [que geralmente cometem furtos para sustentar o vício] por meio do município. Vamos custear a internação”, afirmou Waldeli.
Para Simplício, a expectativa agora é de que o Estado cumpra o que prometeu. “O que cabia a nós, nós fizemos, fomos lá e expusemos nossos problemas. Agora falta o Estado fazer a sua parte, já que é o responsável direto por prover a segurança pública. Se não for dada as condições ideais para as forças policiais exercerem sua autoridade, fica muito difícil, mas as expectativas são boas”.
Fonte: MS Todo Dia