Menino de 9 anos morre após trave de quadra de esportes cair sobre ele em MS
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/A/0/b00wunTpqcqxo1di4Agw/miguelx.jpg "Nícolas Josué Victório Táceo, de 9 anos — Foto: TV Morena/Reprodução")
Um menino de 9 anos morreu na noite de terça-feira (23), em Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande, após a trave de uma quadra de esportes cair sobre ele. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança havia se pendurado no objeto.
Testemunhas contaram ao Corpo de Bombeiros que o menino brincava de se pendurar na trave e o pé dele enganchou na rede do gol, vindo o objeto a cair sobre ele, que bateu a cabeça no chão.
Quando os bombeiros chegaram, o menino estava com traumatismo craniano, inconsciente, com exposição de massa encefálica e hemorragia intensa.
Ele também estava sem sinais vitais e então os bombeiros iniciaram massagem cardíaca para reanimação. O Samu foi chamado, seguiu com o procedimento por mais de 20 minutos, mas o menino não retornou a consciência.
A quadra onde aconteceu o acidente fica em uma praça, no bairro Borroswiski. No momento em que a trave caiu havia várias crianças no local.
Evelyn Victória Moraes, a irmã de Nícolas Josué Victório Táceo, disse que ajudou a socorrer o garoto e que o acidente poderia ser evitado.
“Eu não vou esquecer porque eu cheguei lá e vi ele, perdeu muito sangue, eu fiquei em cima dele para reanimá-lo […] isso poderia ter sido evitado, não existe isso, a trave solta, pra evitar para não acontecer como o próximo”, disse ela.
Segundo Corpo de Bombeiros, traves como a que caiu sobre Nícolas devem estar bem fixadas para evitar acidentes. “É extremamente necessário que ela esteja fixa ao solo ou que na base tenha um buraco para que ela se encaixe nele, de modo que se alguém segurar ou se houver algum tipo de força contra, ela não venha a sair do posicionamento ou cair sobre a pessoa” explicou o soldado Clodoaldo Gomes da Silva.
O pai da vítima só ficou sabendo do acidente nesta quarta-feira (24) pela manhã. Ele trabalha de piloteiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul e estava na região da Serra do Amolar. Agora está em um trajeto de 200 km de barco para acompanhar o velório do filho.
A Fundação de Esportes de Corumbá, por meio de nota, esclarece que aguarda o resultado da perícia e em breve emitirá uma nota sobre o caso.
*G1 MS