Costa Rica e Chapadão do Sul registraram na tarde de ontem (9) índice de umidade relativa do ar de 14%. Os municípios ficaram entre os mais secos do País e só perderam para as cidades de Bom Jardim da Serra e São Joaquim, ambas em Santa Catarina, com 12%, e São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, com 13%. O recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 60%.
Moradora de Chapadão do Sul, distante 321 quilômetros de Campo Grande, Thaiza Witângela da Silva Staudt, 28 anos, diz que percebeu que a umidade havia caído bastante. Para evitar problemas causados pelo tempo seco como garganta seca e irritação no nariz, a comerciante usa umidificador de ar para refrescar a casa. “Sempre uso no inverno. É a melhor coisa para aguentar esse tempo seco”, conta.
Segundo o meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Diogo Arsego, a sequidão continua e não há previsão de mudança no tempo para os próximos dias. “A tendência é que o índice da umidade relativa do ar caía mais um pouco”, alertou. As temperaturas continuam amenas à noite, relativamente altas e com baixa umidade relativa do ar no período da tarde.
Quando os índices de umidade relativa do ar ficam entre 30 e 21% é considerado estado de atenção, entre 20 e 12% (estado de alerta) e abaixo de 12% (estado de alerta máximo). Por causa do tempo seco ocorrências de incêndio em terrenos baldios têm sido corriqueiras também.
Alerta para baixo índice de umidade relativa do ar continua nesta quarta-feira (10) para 54 cidades de Mato Grosso do Sul, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Chapadão do Sul, Costa Rica, Campo Grande, Três Lagoas, Sonora Coxim estão na lista. Beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas, evitar exposição ao sol das 10h às 16h são algumas das recomendações do instituto.
Campo Grande News