Jaqueline Garcia Vieira, mãe de um bebê, menina de apenas um ano e dois meses que foi morta a pancadas em abril deste ano, na cidade de Santa Rita do Araguaia, interior de Goiás, foi presa na tarde desta segunda-feira (24), no centro de Costa Rica. O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo Fórum de Mineiros (GO) no dia 10 de junho.
O crime aconteceu em Santa Rita do Araguaia, no interior de Goiás e Gabriel Felizardo Silva, 21 anos, padrasto do bebê foi preso em flagrante após ter confessado o crime. Dois meses depois, durante investigações da polícia local, foi identificado a suposta participação de Jaqueline no crime.
De acordo com o delegado Alexandro Mendes de Araújo, da Delegacia de Polícia de Costa Rica, os investigadores do Setor de Investigações Gerais (SIG) em posse do mandado foram até o endereço de Jaqueline, localizado na região central da cidade e anunciaram a prisão. “A família disse que já esperava a decisão e Jaqueline não apresentou resistência ao trabalho policial. Mais informações depende agora da justiça de Goiás”, disse.
O CASO
A menina foi socorrida com diversos ferimentos, inclusive traumatismo craniano, e encaminhada para um hospital em Rondonópolis (MT), mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com delegado Júlio César Arana, da Polícia Civil de Mineiros (GO), responsável pelas investigações, o autor não gostou que a menina não parava de chorar.
Segundo divulgado pela Rádio Verde Vale FM, Gabriel chegou em casa embriagado, espancou a criança e depois acordou a mãe, alegando que a vítima havia caído da cama na casa onde vivem, em Santa Rita do Araguaia. Eles procuraram socorro e, no hospital, foi levantada suspeita de agressão e o casal acabou sendo levado para Mineiros.
Certo de que não conseguiria esconder o crime, Gabriel acabou confessando. “Ele que tinha bebido e que depois de ir embora, encontrou a criança chorando. Descontrolado ele a agrediu com socos na frente da cabeça e na nuca”, explicou o delegado. Por conta das agressões, a menina desmaiou e caiu. “Foi então que ele avisou a mãe no quarto”, pontuou.
Enquanto o Gabriel e a esposa estavam na delegacia, o hospital de Rondonópolis informou, segundo relatado pelo próprio delegado, que a vítima teve morte cerebral. Por este motivo, foi dada voz de prisão a Gabriel, pelos crimes de tortura qualificada, cometida contra criança, e feminicídio.
Fonte: MS TODO DIA