Ministério Publico recorreu contra soltura de homem preso com 2 kg de maconha, cocaína, revólver e munições em Chapadão do Sul

A promotora da segunda Promotoria de Justiça de Cassilândia, Ana Carolina Lopes de Mendonça e Castro, recorreu da decisão do juiz plantonista da 1ª Vara de Costa Rica, Francisco Soliman, que determinou a soltura de  Leonardo dos Santos, preso pela Polícia Civil de Chapadão do Sul com dois quilos de maconha, cocaína, revólver calibre 38, munições e uma testemunha que admitiu comprar drogas do acusado. A imprensa não teve acesso à fundamentação do magistrado, mas ele teria considerado a prisão sem legitimidade. Já o Ministério Público entende que a prisão em flagrante foi correta e considerou correto e dentro da lei o trabalho policial.

O caso dividiu opiniões  porque arma de fogo é uma materialidade forte, sem falar das drogas, munições e uma testemunha. A Dra. Ana Carolina Lopes de Mendonça e Castro destacou fatos como as prisões de fazendeiros e comerciantes parados em blitze com armas. Eles não são traficantes, mas acabam em cana pelo porte ilegal e terão   que pagar fianças para saírem. Já a liberação do acusado de tráfico – neste contexto – acaba desestimulando o trabalho policial e a cooperação da população com denúncias anônimas.

Segundo a promotora a polícia pode e deve agir sempre que receber denúncias anônimas. Neste caso as informações que a polícia teria recebido vieram de moradores que  acompanhavam a rotina de traficância do acusado. Este cenário foi passado à Polícia Civil que passou a monitorar o suspeito para agir no momento mais adequado. O ingresso à residência não caracteriza invasão ou abuso – neste caso – entendeu a promotora.

 

 

*César Rodrigues – Chapadense News