O atual diretor dos presídios em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã – a 326 quilômetros de Campo Grande – Victor Servian disse que o motim que terminou na morte de 10 presos teria acontecido após uma falha na segurança.
A falha no sistema de segurança teria acontecido no horário de maior fluxo de visitantes, sendo que membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando Capital) e membros do Clã Rotela teriam começado o motim, segundo o site ABC Color.
Na madrugada do dia 20 de junho, policiais paraguaios fizeram uma varredura na penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai. Cerca de 200 policiais entraram na prisão para fazer a varredura do local, onde encontraram várias armas artesanais, celulares e até um pé de maconha em uma das celas.
No dia 16 deste mês, um motim aconteceu na penitenciária que terminou na morte de 10 presos, sendo que cinco foram decapitados e outros internos carbonizados. A guerra dentro da penitenciária aconteceu entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e com membros do Clã Rotela, que tem como líder, o rei do crack, Armando Rotela.
Vídeos em grupos de WhatsApp circulavam avisando sobre a rebelião. O ministro da justiça paraguaia, Julio Javier, disse que as autoridades já haviam sido ameaçadas antes mesmo do motim acontecer, com vídeos que circularam afirmando que iriam derrubar a penitenciária.
Depois da rebelião o diretor do presidio foi trocado e as autoridades paraguaias prometeram expulsar 400 membros do PCC, que estão detidos em penitenciárias do país.
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