Reajuste de combustíveis no Estado deve chegar a 4,42%
Depois de quase um mês sem alteração, a pauta fiscal dos combustíveis volta a ter reajuste em Mato Grosso do Sul a partir do dia 1º de junho, juntamente com outras 17 unidades da federação e o Distrito Federal.
De acordo com ato do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicado ontem no Diário Oficial da União, a alta sobre o valor de referência, utilizado como base de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do setor de combustíveis, pode chegar a 4,42%.
O índice supera o da inflação registrada em Campo Grande neste ano, de 1,99%, ficando menos de um ponto porcentual da taxa acumulada nos últimos 12 meses, 5,04%, de acordo com o Índice Nacional de Preços (IPC), medido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp.
No comparativo com a tabela anterior de preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) do Confaz, terá maior elevação no valor de referência (4,42%) a partir do próximo sábado o etanol.
De R$ 3,4251 o litro, o valor de referência do combustível passará para R$ 3,4910. Na sequência, está a gasolina comum, que vai de R$ R$ 4,3046 para R$ 4,4910, alta de 4,33%. Já o valor de referência da gasolina aditivada sobe de R$ 6,0955 para R$ 6,2705, o que representa majoração de 2,87%.
Ainda conforme a nova planilha fixada pelo Confaz, o preço médio do óleo diesel vai para R$ 3,7355, aumento de 2,55% em relação ao valor de base atual, de R$ 3,6425. Para o diesel S-10, o impacto será de 1,89% e o litro do combustível passará de R$ 3,7576 para R$ 3,8287.
Também foi reajustada a pauta fiscal do gás liquefeito de petróleo (GLP), tanto doméstico quanto de uso industrial e o valor de referência do metro cúbico ficará em R$ 5,6446, aumento de 2,36% no comparativo com a tabela anterior (R$ 5,5146).
Para a querosene de aviação, o novo valor de referência fica em R$ 3,2617 — frente a R$ 3,1928, alta de 2,16%. Apenas o gás natural veicular (GNV), atualmente com valor de referência em R$ 2,9429 o metro cúbico, será mantido no mesmo patamar a partir de 1º de junho.
*Correio do Estado – Daniella Arruda