Caminhonete cai em córrego em Chapadão do Sul,e presidente da câmara pede guard rail para evitar mortes
Ainda não foram esclarecidas as circunstâncias da queda de uma caminhonete Triton de Paranaíba no canal de água pluvial da Avenida Trinta e Três por volta das 23 horas de ontem (segunda-feira), em Chapadão do Sul. A foto foi feita por um internauta, mas a Polícia Militar também esteve no local. O condutor não foi localizado e – aparentemente – seguiu dirigindo o veiculo dentro do espaço disponível no córrego por vários metros. Não há registro de feridos ou das causas do acidente. São vários os relatos sobre queda de carros dentro do córrego por vários motivos.
GUARD RAIL – Estes acidentes motivaram a presidente da Câmara de Vereadores, Alline Tontini, a protocolar a Indicação 441/2017 que pede a instalação de guard-rail no prolongamento da avenida com material similar aos existentes em rodovias que são bem resistentes. A parlamentar destacou que a proteção é necessária e poderá evitar acidentes com ferimentos ou até mesmo afogamentos em dias de chuvas intensas.
EVITA QUEDAS NA ÁGUA OU BARRANCOS – O único trecho da Avenida Trinta e Três que tinha o guard rail nas imediações da Gaúcha Peças foi arrancado por uma Saveiro com placas Coxim em abril de 2014. O motorista estava acompanhado pela esposa e ambos sofreram ferimentos no choque contra o para-brisa. Não há informações sobre as circunstâncias do acidente ou se usavam cinto de segurança. Sem a proteção teriam caído cerca de três metros num local cheio de água porque chovia no momento.
PROTEGE MESMO? – O guard-rail protege ou piora a vida do motorista em uma batida? A função dele é aumentar a segurança, evitando que o veículo saia da pista e caia de grandes alturas, invada o outro sentido ou ainda entre em casas ou outras construções às margens da via. Mas o guard-rail tenta estancar todo o movimento do veículo acidentado, e muitas vezes o carro, caminhão ou ônibus volta para pista com o impacto e fica lá parado
BARREIRAS ROLANTES – O guard-rail rolante possui estruturas independentes que rolam. Ao invés de parar totalmente o veículo e jogá-lo de volta para a pista, ele absorve parte do impacto e, com suas estruturas superiores e inferiores, corrige a rota do veículo, empurrando-o para frente e na direção correta da via. Isso permite que o motorista ainda possa usar o volante e ter relativo controle do carro.
César Rodrigues – Chapadense News