Está sendo organizada, por voluntárias, uma caminhada contra o feminicídio, simultaneamente em Chapadão do Sul e em Costa Rica. Todos estão convidados a participar.
A ação visa chamar a atenção das autoridades e de toda a população sobre a violência contra a mulher, principalmente contra o feminicídio, que tem aumentado significativamente.
CHAPADÃO DO SUL
Em Chapadão do Sul a caminhada começa em frente ao Posto Avenida, às 17 horas, no centro da cidade, rumo à Praça de Eventos. Já em Costa Rica igualmente percorre a principal avenida da cidade.
As organizadoras pedem a participação de todos, principalmente das mulheres e que todos vistam roupas brancas para chamar a atenção da necessidade de cultuarmos a paz entre homens e mulheres e o fim da violência doméstica.
COSTA RICA
Histórias como a de Edinalva Ferreira Melgaço, Irenice da Cruz, Ana Paula Marçal Paes, e tantas outros costarriquenses, que alertam para a importância no combate à violência contra a mulher. Por isso, na quinta-feira (21), o grupo “Mulheres de Mãos Dadas” de Costa Rica – MS realizam uma caminhada no Centro da cidade, para chamar a atenção da população para o combate ao Feminicidio. A concentração será às 17 horas, no Mercado do Produtor.
A caminhada percorrerá a Avenida José Ferreira da Costa a partir do Mercado do Produtor até o local do crime que vitimou Edinalva Ferreira no último domingo (17), em frente a pizzaria Água na Boca.
Conforme uma das idealizadoras da caminhada, Helizandra Garcia Barcelos, o objetivo da mobilização é promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres. “Convidados todas as mulheres e também os homens de bem para participar da nossa ação. Venham de camisetas brancas, leve um botão de rosa vermelho e vamos mostrar que não estamos de braços cruzados”.
A primeira-dama de Costa Rica e secretária Municipal de Assistência Social Áurea Maria Frezarin Rosa enfatiza que é preciso conscientizar toda a sociedade e chamar atenção para essa situação. “Os casos de Feminicidio vêm aumentando nos últimos anos e devemos mobilizar a comunidade para o combate à violência contra as mulheres”, destaca.
“Queremos sensibilizar a sociedade para o fim da violência contra mulheres por meios de ações de mobilização. Não poderíamos deixar de sensibilizar a comunidade e chamar a atenção da população para que esses crimes não aconteçam e encorajar mulheres que sofrem algum tipo de violência a denunciar. Devemos respeitar as mulheres e todas as suas escolhas”, salienta Liliane de Campos que também é voluntária do grupo.
O delegado de Costa Rica Alexandro Mendes de Araújo, por sua vez, destaca que o crime de Feminicídio é um crime covarde e que a sociedade precisa estar unida para esse combate. “É importante estarmos reunidos, homens e mulheres, principalmente por que é um crime feito de forma covarde, é um homicídio de mulheres. Nós devemos nos conscientizar dos tipos de violência, doméstica ou familiar, para ajudar outras mulheres há não serem vítimas”.
*Jovem Sul News e Costa Rica em Foco