O Estádio Pedro Pedrossian “Morenão” é tido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), sua gestora, como uma estrutura onerosa aos cofres da entidade. Porém, a instituição de ensino só destinou 0,28% dos repasses federais à manutenção e reparos da arena esportiva em 2015.
Conforme informações prestadas pelo Ministério da Educação (MEC), responsável pelos repasses à UFMS, a pasta já transferiu R$ 62,7 milhões à universidade este ano. A instituição, por sua vez, alega que gasta R$ 22,5 mil mensais com o Morenão, em despesas de consumo de energia, água e esgoto, serviço de limpeza e conservação, serviços de vigilância e manutenções, quando necessárias.
O MEC destaca que “as universidades possuem autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial” e, de acordo com o órgão, “após a liberação financeira, (o MEC) não possui qualquer ingerência sobre os processos de pagamento que estejam a cargo de suas unidades vinculadas”. Ou seja, a justificativa expõe que a UFMS é que decide onde e em que aplicar os repasses federais.
Fonte: Correio do Estado