Durou cerca de 13 horas o Tribunal do Juri que rendeu 13 anos de reclusão em regime inicialmente fechado para Genauro Lucas Fonseca pelo crime de Homicídio Qualificado e ocultação de cadáver. Sua cúmplice, Débora Siqueira Silva, pegou apenas quatro anos em regime semi-aberto por tentativa de homicídio. Eles são acusados pelo assassinato do cadeirante Luiz Augusto Delago com requintes de crueldade e desovaram o corpo nos altos da Avenida Onze, nas imediações do antigo lixão. Uma terceira pessoa que estava com eles não foi a julgamento e inocentada nos depoimentos da dupla.
JURI MAIS LONGO – O Juiz Dr. Silvio Prado presidiu um dos júris mais longos da história forense de Chapadão do Sul. Ele autorizou uma parada ao meio dia para o almoço e à tarde um lanche aos jurados e demais presentes no julgamento. A demora deveu-se ao embate jurídico entre a acusação feita pelo promotor Matheus Macedo Cartapatti e o defensor público Hernani Andrade Machado.
RÉPLICAS E TRÉPLICAS – Os dois são considerados excelentes profissionais e dominam bem seus respetivos ofícios. Foram feitas várias intervenções de Réplicas e tréplicas acerca de dados elaborados pela perícia, cujo laudo foi alvo de intenso debate. O promotor e o defensor reconstruíram com argumentos e informações do processo o dia que os réus foram à casa de Delago e passaram a ingerir bebida alcoólica. A seguir Genauro Lucas Fonseca discutiu com a vítima antes de pedir para o cadeirante ligar o computador. Antes de todos irem para o quarto Geraro foi fechar o portão e voltou com uma extensão que repentinamente passou no pescoço da vítima asfixiando-a.
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