Em 13 dias, a Polícia Militar Ambiental capturou seis cobras em casas e prédios públicos de Coxim – a 260 km da Capital. A invasão destes animais está diretamente ligada ao período de cheia dos rios, onde para escapar da água acabam invadindo a área urbana, explica o biólogo e tenente coronel da PMA, Edmilson Paulino Queiroz.
O caso mais recente ocorreu ontem (12) à noite dentro de sala de aula em escola da zona rural no município. O responsável pela escola chamou a PMA, quando viu uma cobra em carteira de uma sala de aula.
A serpente era uma Jararaca e foi colocada em uma caixa de contenção e, como não apresentava ferimentos, foi solta no seu habitat natural.
“Elas acabam deixando seu habitat devido a cheia do rio e entram no perímetro urbano. A principal orientação é não mexer ou mesmo tentar capturar o animal. Se estiver no quintal a cobra vai acabar naturalmente saindo. Caso isso não ocorra, o morador deve chamar a PMA ou Corpo de bombeiros”, explica Queiroz.
Outros casos – No dia 31, duas serpentes peçonhentas do gênero Bothrops (Jararaca), de duas espécies diferentes, uma delas conhecida como boca-de-sapo, tinham sido capturadas. Elas estavam embaixo de uma máquina de lavar na área de serviço de uma residência na cidade.
No dia 4 de fevereiro, os militares capturaram outra jararaca. No último dia 7, uma serpente da espécie caninana (Spilotes pullatus) foi capturada em uma chácara no perímetro urbano. O proprietário viu o animal no madeiramento do telhado de sua residência. Todas as serpentes capturadas foram soltas no seu habitat natural.
Campo Grande News – Guilherme Henri