O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), deu 10 dias para os secretários decidirem quem, dos 1,9 mil comissionados exonerados nesta quarta-feira (dia 2), voltará para o quadro de servidores.
“Alguns não voltarão mais. Nós queremos que voltem aqueles que são imprescindíveis para o bom andamento do serviço público”. O prazo de 10 dias é para que os secretários definam os retornos. Nesta manhã, o governador fez a primeira reunião de trabalho para definir o plano de gestão do novo mandato.
Indagado sobre a economia que a redução trará aos cofres estaduais, o chefe do Executivo estadual afirmou ser “difícil trabalhar com estimativa” e que não foi definido nenhum percentual para os chefes das pastas cortar ou manter. “Difícil projetar uma quantidade, mas se você diminui, você consegue fazer economia”, disse.
A respeito da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que limita em 49% o teto da receita corrente destinada a gastos com servidores, Reinaldo afirmou que Mato Grosso do Sul “está no limite”. “Com isso [as exonerações], vamos descomprimir este limite”.
O Governo de Mato Grosso do Sul publicou nesta quarta-feira (dia 2) a exoneração dos 1,9 mil comissionados da administração estadual. A medida é feita regularmente a cada fim de mandato. Os dirigentes e membros de diretoria da administração que cumprem mandato em decorrência de previsão legal permanecem no cargo até o fim do período previsto.
Campo Grande News – Mayara Bueno e Aline dos Santos