Professora em Brasilândia, Elizabeth Castenali Santos, que morreu na madrugada de terça-feira (18), no Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas, veio a óbito em decorrência da dengue. Informação confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde e Saneamento, que investigava o caso.
De acordo com nota divulgada, desde 14 de dezembro Elizabeth já apresentava sinais da doença, por isso foi orientada a procurar por atendimento para hidratação no hospital em Brasilândia. No sábado (15), ela deu entrada na unidade médica e até segunda-feira (17) não estava reagindo bem ao tratamento.
Ainda no início da semana, a professora foi transferida o Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas, e, por conta da gravidade, foi para o Hospital da Cassems, onde morreu na madrugada de terça. Pelos sintomas, a suspeita era de dengue hemorrágica.
PRIMEIRA MORTE CONFIRMADA
Apesar do relatório da Secretaria Estadual de Saúde (SES) não constar o óbito, a morte do adolescente Gabriel Roseno Baltazar Neres, de 13 anos, foi confirmada no dia 10 de dezembro pelo Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen). O registro foi o primeiro óbito deste ano por conta da doença. O menino morreu no Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas, no dia 4 de dezembro.
SUSPEITA
Um homem de 55 anos, que não teve o nome divulgado, está internado com suspeita de dengue hemorrágica na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Cassems em Três Lagoas. A SES informou que ele apresenta diminuição das plaquetas e teve sangramento nasal, porém em decorrência de outro problema de saúde não relacionado à suspeita de dengue. Ele está consciente e orientado e recebeu transfusão de plaquetas, tratamento que já foi suspenso.
O paciente está na unidade do interior desde terça-feira e de acordo com a Secretaria não tem sinal de agravamento do quadro por isso não é cogitada a transferência dele para Campo Grande.
FÁBIO ORUÊ – correio do estado