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Não há limites para consultas ou exames nas rede de Saúde de Chapadão do Sul

Diante de informações que têm circulado em redes sociais e aplicativos de mensagens sobre supostas limitações no número de exames laboratoriais e vagas para consultas médicas por período nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UBS) de Chapadão do Sul, nossa reportagem buscou apurar a situação, diretamente com o responsável pela gestão de saúde, e solicitamos informações dos responsáveis pelo agendamento e atendimento no Posto.

Sobre as publicações, alegam que os postos de saúde estariam operando com cotas diárias restritas, tanto para agendamento de exames laboratoriais quanto para o número de pacientes que cada médico poderia atender por turno (matutino ou vespertino).

Segundo informações, tais divulgações, o atendimento nas UBS segue os protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS) e as diretrizes da Atenção Primária, visando acolher e atender a demanda da população da melhor forma possível.

O agendamento de consultas médicas e de enfermagem é organizado para otimizar o fluxo e garantir o acesso, mas não há um teto diário pré-definido que impeça novos agendamentos após um certo número. A disponibilidade de vagas pode variar conforme a demanda do dia, sendo os casos de maior necessidade e urgência sempre priorizados através do acolhimento e classificação de risco.

Quanto aos exames laboratoriais, a solicitação é feita pelo profissional de saúde (médico ou enfermeiro) com base na necessidade clínica do paciente. A coleta é agendada ou realizada conforme a organização de cada unidade e a capacidade do laboratório conveniado, sem imposição de um limite diário de requisições por parte da gestão municipal. Pode haver organização logística para a coleta em dias específicos ou horários, mas não uma restrição numérica diária imposta.

Segundo informação da equipe, o posto, o que seria uma das maiores inverdades ditas e divulgadas nas redes sociais — é a de que não estariam sendo feitos exames de diagnóstico de dengue. Todos os postos de saúdealém de terem testes rápidos de ISTs e COVID, possuem o teste rápido NS1 (antígeno) para diagnóstico de dengue. Bem como, algumas unidades de atenção básica de saúde já estão até mesmo fazendo eletrocardiograma, espirometria e outros exames, para beneficiar a população.

Outro fato diz respeito ao hospital municipal, que nunca deixou de fazer nenhum tipo de exame, nem de sangue, nem de imagem, como raio-Xultrassom e tomografias. O que é necessário, para que os exames sejam feitos em caráter de urgência (como é o caso em unidades como o hospital, que atende somente urgência e emergência), é que o paciente se enquadre nos critérios de necessidade.

A Importância de Buscar Informações nos Canais Oficiais da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde

Diante da rápida disseminação de informações, muitas delas falsas ou distorcidas (as chamadas fake news), como as citadas anteriormente sobre a falta de exames de dengue ou a paralisação de serviços hospitalares, torna-se essencial que a população busque informações diretamente nas fontes oficiais: a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde.

Entenda sobre os exames de dengue:

  • Em poucos dias de sintomas (1 a 5 dias)? O teste NS1 é o mais indicado para um diagnóstico rápido.

    • Tem mais dias de sintomas (a partir do 6º dia)? A coleta de sangue para sorologia (IgM) no LACEN é mais apropriada, onde a amostra é coletada e enviada para o Laboratório Central do Estado para diagnóstico, onde pode demorar resultado de 10 a 20 dias devido ao tempo necessário de incubação para análise e diagnóstico da amostra de sangue.

  • LACEN também pode receber amostras para PCR (coletadas nos primeiros dias) ou amostras de casos específicos para confirmação e vigilância, independentemente do resultado do NS1.

Por que isso é crucial?

  1. Confiabilidade e Precisão: Canais oficiais fornecem dados verificados, atualizados e corretos sobre a situação da saúde no município, disponibilidade de serviços, locais de atendimento, horários, campanhas de vacinação, alertas epidemiológicos (como os de dengue), etc.

  2. Segurança: Informações incorretas na área da saúde podem levar a decisões erradas, como não procurar atendimento quando necessário, usar tratamentos inadequados ou gerar pânico desnecessário. Fontes oficiais oferecem orientação segura.

  3. Transparência: os órgãos públicos têm o dever de informar a população de forma clara e transparente sobre as ações e serviços oferecidos. Seus canais (sites, redes sociais oficiais, comunicados de imprensa) são os meios formais para isso.

  4. Combate à Desinformação: Ao consultar e compartilhar informações de fontes oficiais, cada cidadão contribui ativamente para combater a propagação de boatos e notícias falsas que prejudicam a todos.

  5. Acesso a Detalhes Importantes: Somente os canais oficiais podem informar com precisão sobre critérios específicos (como os de urgência para exames no hospital), mudanças em protocolos, novos serviços implementados (como eletrocardiograma na atenção básica) e outras informações relevantes para o acesso correto aos serviços de saúde.

Portanto, antes de acreditar ou compartilhar informações sobre saúde recebidas por redes sociais ou grupos de mensagens, verifique sempre nos canais oficiais da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade. A informação correta é uma ferramenta poderosa para cuidar da sua saúde e da saúde da comunidade.


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