Carretas de soja da empresa Queiroz Agro, de Alto Araguaia (MT), aparecem em um vídeo que circula nas redes sociais despejando o produto em um aterro sanitário, após toneladas avaliadas em R$ 6 milhões serem barradas na fiscalização por suspeita de mistura com areia.
Segundo informações do jornal Ilha do Mel FM, as cargas teriam sido reprovadas ainda em janeiro, no dia 22, depois do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) identificar irregularidades no processo padrão de inspeção.
O descarte foi realizado no CIETec (Complexo Industrial Eco Tecnológico), no Distrito de Alexandra, no município de Paranaguá, no Paraná. Aproximadamente 2,7 toneladas de farelo de soja foram despejadas no local.
A Queiroz Agro, empresa responsável pelos produtos, nega que a carga estivesse irregular. Em nota, ela reforçou que as mercadorias atendem aos padrões estabelecidos pelo regulamento Anec 71 e que os caminhões contratados possuem rastreadores, que reforça o controle e impossibilita a adulteração no trajeto.
Confira a nota da Queiroz Agro:
“Diante das inúmeras notícias veiculadas em diversos meios de comunicação, em relação às cargas de farelo que foram rejeitadas pelo Porto de Paranaguá, afirmamos que são totalmente infundadas.
Informamos que a QUEIROZ AGRO preza pela transparência ética e respeito com seus clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores, dessa forma esclarecemos que o nosso produto segue o padrão de qualidade estabelecido pelo regulamento da ANEC 71 para os produtos agrícolas destinados à exportação e possuidor da certificação GMP+.
Por oportuno, declaramos que não compactuamos e condenamos qualquer tipo prática ilícita e estamos diligenciando todas as providências necessárias para esclarecer o ocorrido junto as entidades responsáveis.“
*Com informações do Folhamax