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Operação da Polícia Militar Ambiental Flagrou Pesca Predatória e Caça Ilegal em Pouso Alto

Na última terça-feira, 15 de outubro de 2024, a Polícia Militar Ambiental (2° BPMA) realizou uma operação no distrito de Pouso Alto, município de Paraíso das Águas, que resultou na autuação de dois indivíduos por pesca predatória e caça ilegal. A ação foi desencadeada após a subunidade da PMA receber uma denúncia, com vídeos e fotos, via WhatsApp do quartel, relatando a prática de pesca com rede de malha no Rio Sucuriu, na região do alagado da Pequena Central Hidrelétrica (PCH).

Com base nas informações recebidas, a equipe da PMA foi até o local e localizou a residência dos suspeitos na vila. Durante a vistoria, foram encontrados no interior do imóvel um freezer contendo 92,6 kg de pescado de diversas espécies, sendo 23,5 kg de curimbatá, espécie cuja comercialização é proibida pela legislação estadual. Outros peixes apreendidos incluíam 4,8 kg de piau, 3,8 kg de tucunaré, 9,3 kg de piranha, 8,4 kg de traíra e 21,3 kg de pacu prata. Além disso, foram encontrados 4,9 kg de carne moída transformada em almôndegas, suspeita de carne de animal silvestre, 415 gramas de carne de jacaré e duas peles de rabos de jacaré.

No quintal da casa, os policiais apreenderam ainda 863 metros de rede de emalhar, material utilizado na prática de pesca predatória. Os dois homens, com idades de 46 e 57 anos, foram identificados como moradores da vila e conduzidos à delegacia para os procedimentos legais. Eles responderão por crimes ambientais, incluindo pesca predatória e caça ilegal.

Um dos suspeitos apresentou a carteira de pesca profissional, mas havia utilizado petrechos proibidos e estava comercializando a espécie curimbatá, em desacordo com a legislação ambiental vigente. As infrações resultaram em multas no valor total de R$ 4.740,00, sendo R$ 2.120,00 para um dos autuados e R$ 2.620,00 para o outro.

A Polícia Militar Ambiental reforça a importância de respeitar as normas de pesca e caça, alertando que operações de fiscalização continuarão sendo intensificadas para coibir atividades ilegais e proteger os recursos naturais da região.

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