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Amplavisão – Política & Eleições: ainda não vimos tudo!

SURREALISTA: Seria o nome adequado para definir o quadro político em MS. Difícil interpretá-lo após os últimos episódios envolvendo PL, PSDB e PP. A cada dia notícias na mídia e nos bastidores fomentam versões e acenam com previsões diferentes. Pelo visto, só após as convenções partidárias teremos o quadro definitivo.

FIDELIDADE-1: Ao colunista o deputado João H. Catan (PL) manifestou sua crença inabalável no projeto de seu partido em lançar candidato a prefeito em Paranaíba. Ele fez questão de comprovar em seu celular as ligações recentes para o ex-presidente Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.

FIDELIDADE-2: Cada qual com sua visão das pesquisas na capital. Os tucanos por exemplo, aposta no crescimento de Beto Pereira. O pessoal do PL se agarra a votação   em Campo Grande do candidato Marcos Pollon, do capitão Contar e de João Catan no último pleito. Apostam na postura do eleitor conservador em favor da prefeita Adriane Lopes? Os apoiadores de Rose Modesto (União Brasil) apostam na continuidade de seu desempenho até aqui.

EXCEÇÕES: Circula nos bastidores a notícia de que a direção nacional do PL permitiria a participação da sigla em coalização com o PP em apenas 10 cidades. De início a notícia oficial é que Bolsonaro teria aberto esse tipo de exceção para Dourados com a candidatura de Gianni Nogueira, esposa do deputado Rodolfo Nogueira.

PLANTONISTA: Tenente Portela atuando como bombeiro. Vídeo que circula nas redes sociais mostra ele anunciando a candidatura de Walter Schlatter (PP), muito ligado a senadora Tereza Cristina, tendo como vice um representante do PL O fato mostra uma postura diferente do PL para cada cidade.  Estranho, muito estranho.

SEM NINHO:  Observadores tem como certo o desmonte do PSDB em nível nacional levando-se em conta o fracasso nas urnas em 2022. É certo que também aqui teremos mudanças significativas visando preservar o poder de fogo dos atuais lideres tucanos.  PP e o PL (pasmem!) são os destinos já confirmados. Isso se chama política. 

ATÉ QUANDO? Ganhando espaço entre os deputados o debate sobre o caso dos conselheiros do Tribunal de Contas afastados devido aos escândalos divulgados. O questionamento é interessante; se o Tribunal figura como órgão auxiliar (fiscalizador) da Assembleia Legislativa, é natural e de pleno direito que seus integrantes possam questionar e fiscalizar seus atos. A água,  subindo…

OUTROS TEMPOS: Para Aristóteles, é a ética que conduz a política – (diria Galvão Bueno – “pode isso Arnaldo”? Para o filósofo, governar é permitir aos cidadãos viver a vida plena e feliz eticamente. Analisando o comportamento dos nobres membros do Congresso Nacional conclui-se que o filósofo seria recebido como ‘persona non grata’.

DO LEITOR: “ Qual o pior? O comício nas praças ou o horário eleitoral com candidatos maquiados lendo textos artificiais de marqueteiros? Onde haveria menos verdades? Lápis, régua, boné e outros brindes seriam menos éticos do que se produz em estúdios com ajuda da tecnologia apurada para seduzir o público do sofá? ”

HUMOR: As redes sociais já exibem os filmetes antigos de candidatos a vereança sofrendo frente as câmeras na gravação de mensagens para o horário eleitoral. É uma espécie de aperitivo do ‘banquete’ inevitável que se avizinha. Nota-se o artificialismo tanto do conteúdo como da interpretação. Pior, estamos sem saída.

DE LEVE: Em 2006, após encontro com Lula na casa de Gilberto Gil, o ator Paulo Betti e o músico Wagner Tiso disseram não se importar com os escândalos de corrupção   naquele Governo. Após 18 anos, a revelação destes artistas nacionais – que deveriam dar bom exemplo à população – pelo visto está incorporada a postura governamental.

VALE TUDO:  Naquela época de tantos escândalos do governo Lula como “Mensalão e  Sanguessuga”, o cineasta Luiz Carlos Barreto tirou a máscara de falso ético e  também opinou com a pérola capaz de ressuscitar  Aristóteles  : “A política é um terreno pantanoso, a ética é de conveniência. Se o fim é nobre, os fins justificam os meios. ”

VEREANÇA: Só em Campo Grande a oceânica turma de candidatos próxima a 150 postulantes.  Também na maioria das cidades interioranas a concorrência deve ser grande. Ao eleitor, restará escolher alguém com quem tenha ao menos uma certa identificação social e seja portador de perfil compatível ao cargo. É o caminho.

DESABAFO da prefeita Adriane Lopes: “…acordos na vida são feitos para serem cumpridos…( ) O que eles não entenderam é que Campo Grande não tem dono e as pessoas são livres…( ) Os conservadores de Campo  Grande tem uma alternativa…( )  Os partidos podem tomar decisões, mas esqueceram que as pessoas não estão à venda…”

SEM SOLUÇÃO: Com as obras paralisadas desde 2015, a Unidade de Fertilizantes III em Três Lagoas é uma incógnita. Se não bastasse a enrolação da Petrobras, o presidente Lula fala em parceria com a Bolívia para construir unidade similar lá na fronteira. Pode? Esperava-se que com Simone Tebet (MDB) ministra e aliada do PT as obras fossem retomadas.

A EXPLICAÇÃO: É simples. Em ano de eleições o Governo quer mostrar serviço em benefício de mais votos. Seria o caso de investir, por exemplo, no projeto ‘Minha Casa Minha Vida’. Eleitoralmente a fábrica de insumos é fraca, ‘pode esperar’, com a nova presidente da Petrobras, fazendo é claro, o jogo que interessa ao PT. É por aí…

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