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Após 23 anos, balsa da BR-262, no Rio Paraguai, deve ser reativada

A Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) desistiu da interdição total da ponte sobre o Rio Paraguai, na BR-262, em Corumbá, por um período de até 72 horas.

Para concluir os reparos na estrutura sem impedir o trânsito na rodovia, o governo do Estado deve reativar, ainda que temporariamente, o serviço de balsas, durante as noites e madrugadas.

A informação é do governo do Estado, que já se mobiliza para construir aterros nas duas margens do Rio Paraguai para atracar a balsa que vai fazer o serviço provisório. As balsas não operam na BR-262 há 23 anos, desde que a ponte foi inaugurada.

A ponte sobre o Rio Paraguai passa por reparos emergenciais desde março de 2023, e passou a apresentar danos estruturais ainda no final da concessão da empresa Porto Morrinho, que cobrava pedágio para motocicletas, automóveis e caminhões que utilizassem a estrutura até o quarto trimestre de 2022.

Na época, a cobrança era de R$ 14 por automóvel pela passagem, e de mais de R$ 100 por carreta, por exemplo.

Os reparos são necessários porque o concreto da estrutura da ponte está comprometido perto de alguns dos 34 pilares da estrutura. Para a concretagem (e secagem do concreto) de toda a pista e de toda a parte interna da estrutura seriam necessárias pelo menos 72 horas de interdição total.

Entretanto, a hipótese, inicialmente cogitada, foi descartada sobretudo porque inviabilizaria o trânsito de carretas de bitrem, a maioria delas carregada com minério de ferro extraído do maciço do Urucum, todas com prazo de frete e contrato para cumprir.

Depois que a hipótese de fechamento da estrutura por 72 horas foi descartada, o plano provável a ser aplicado pela Agesul funcionaria da seguinte forma: durante o dia a ponte continua funcionando em meia pista, com revezamento pare e siga, como ocorre há quase 1 ano. E à noite e de madrugada, as balsas entrariam em operação.

Também não está descartada a operação integral das balsas nos fins de semana.

Só os reparos emergenciais que estão em curso foram orçados em R$ 1,67 milhão. Além disso, o serviço de pare e siga está custando em torno de R$ 330 mil por mês.

Outros R$ 714 mil estão sendo gastos com uma empresa de consultoria que fará um estudo de todos os reparos que serão necessários na estrutura e que vão consumir, pelo menos, outros R$ 6 milhões, conforme estimativa feita em junho do ano passado pelo secretário de Infraestrutura, Hélio Pelufo.

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