Maria das Graças Barbosa de Melo, 46 anos, suspeita de matar com tiro na cabeça o ex-companheiro e músico Eli Álvaro da Silva Resende, 41, foi presa nesta terça-feira (21), por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais), no Jardim Vila Verde, em Três Lagoas.
De acordo com o boletim de ocorrência, Maria foi intimada na manhã de ontem para ir até a delegacia prestar depoimento sobre o crime. Durante esclarecimento, a mulher confessou ser a autora do disparo que matou Eli Álvaro, na madrugada de domingo (19), na casa onde a vítima morava, na Vila Haro.
Questionada sobre a arma utilizada no crime, Maria disse que havia guardado em uma bolsa de crochê e dado para uma amiga guardar em sua residência. As equipes foram a até a casa da mulher, na Vila Verde e quando os policias perguntaram sobre o revólver, ela disse que não tinha nada escondido.
Ao saber que Maria havia contato que a arma estava com ela, a mulher mostrou o local onde havia escondido a bolsa e revelou que só no momento em que foi guardar o objeto se deu conta de que era um revólver. A arma foi localizada no quarto dos fundos do imóvel com mais 17 munições calibre .38 intactas.
A amiga de Maria informou ainda que sabia que suspeita tinha o revólver e que ela sempre andava armada. Ela foi encaminhada para a delegacia e indiciada pelo crime de posse irregular de arma de fogo.
Conforme apurado pelo site JP News, inicialmente Maria negou ser a autora do crime, mas confrontada com o relato de testemunhas e provas colhidas durante as investigações, ela confessou ter matado o ex-marido após uma discussão.
No dia do assassinato, uma testemunha viu Maria chegando na residência de Eli e na sequência ouviu a briga do casal. “Você está me traindo, seu corno”, disse a mulher durante a briga. Na sequência, foi feito um disparo de arma de fogo e, após poucos segundos de silêncio, a suspeita deixou o imóvel em uma motocicleta. Após confessar o crime, a criminosa foi presa por homicídio qualificado e porte irregular de arma de fogo.
Amigos e familiares de Eli informaram a polícia que Maria não aceitava o fim do relacionamento e nem que ele seguisse com a vida amorosa ao lado de outra pessoa. Além disso, as testemunhas disseram que ciúmes foi o motivo para que ela o matasse.
Fiança – Pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido foi arbitrada fiança no valor de R$ 1.412 para que Maria e a amiga respondam o processo em liberdade.