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Morta a facadas Alessandra é o 7º caso de feminicídio do ano em MS

Antes de terminar março, outra mulher foi morta em crime de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Neste sábado (29), Alessandra da Silva Arruda, 30, foi assassinada a facadas pelo ex- companheiro, em Nioaque – distante 180 km de Campo Grande.

A morte da mulher é o 7º feminicídio de 2025, em Mato Grosso do Sul. Segundo informações do site Jardim MS News, o autor seria ex-companheiro que esfaqueou a mulher e ligou para a Polícia Militar em seguida.

Ao chegar no local do crime, os policiais encontraram a mulher morta e o homem ainda não foi identificado. A perícia de Jardim atendeu o caso.

Acompanhado do advogado, suspeito de feminicídio se entrega à polícia

Suspeito de feminicídio em foto publicada nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Acompanhado do advogado, o principal suspeito pelo assassinato de Alessandra da Silva Arruda, de 30 anos se entregou à polícia ainda no sábado), em Nioaque.

A prisão Venilson Marques, de 32 anos, foi confirmada pelo delegado titular da delegacia do município, Diego Sátiro, ao portal Jardim MS News. A identidade do suspeito ainda não foi informada.

“Ele decidiu se apresentar e como estávamos em diligência na tentativa de localizá-lo e que o fato aconteceu recentemente, realizamos a prisão em flagrante, apesar de já ter sido representado pela sua prisão preventiva”, explicou o delegado.

Feminicídios registrados até 1º de março em MS

  • Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro
  • Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro
  • Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro
  • Mirielle dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro
  • Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro
  • Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março

Abaixo, você pode relembre cada caso e as circunstâncias esclarecidas até o momento.

  • Karina Corim

Karina Corim, morava em Caarapó (Foto: Redes sociais).

Karina foi ferida a tiros na cabeça pelo ex-marido, e morreu no Hospital da Vida, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, na madrugada do dia 4 de fevereiro, uma terça-feira. Este foi o 1º feminicídio de 2025.

A amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 30 anos, também morreu. Na manhã do dia 1º de fevereiro, um sábado, ela estava com Karina no local invadido pelo autor dos disparos, uma loja de celulares localizada no Centro da cidade de Caarapó. Apesar da morte de Aline, esse crime não foi considerado feminicídio, como foi classificada a morte de Karina.

Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos, atirou várias vezes contra a ex-mulher e em Aline. Renan ainda colocou fogo na loja e depois atirou contra a própria cabeça, morrendo no local. Ele usou a arma do pai, que é policial militar, para cometer o crime. Renan não aceitava o fim do relacionamento.

  • Vanessa Ricarte

Vanessa Ricarte morava em Campo Grande (Foto: Redes sociais).

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, era servidora pública do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) e morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 de fevereiro, uma quarta-feira.

Ela foi esfaqueada pelo músico Caio Nascimento Pereira, de 35 anos, na região do tórax em casa, no Bairro São Francisco, pelo ex-companheiro e levada em estado gravíssimo à Santa Casa, onde veio a óbito. Caio que foi preso em flagrante logo após o crime.

Na madrugada do dia da morte de Vanessa ela foi até a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), acompanhada de um amigo, para registrar um boletim de ocorrência por agressão contra Caio e pedir medida protetiva.

No período da tarde, ela foi até sua casa, acompanhada do mesmo amigo, para pegar seus pertences. Chegando à residência, ela foi esfaqueada por Caio.

O caso ganhou repercussão após áudios gravados por Vanessa hora antes de morrer apontaram descaso e erros no atendimento que ela recebeu quando procurou ajuda na Casa da Mulher Brasileira. As informações de Vanessa desmentiram o discurso feito por delegadas sobre a ajuda oferecida à vítima no dia de sua morte.

  • Juliana Domingues

Aos 28 anos, Juliana Domingues, foi assassinada a golpes de facão às margens da rodovia BR-163, na noite do dia 18 de fevereiro, uma terça-feira. Este foi o terceiro feminicídio no Estado. Ela morava na comunidade indígena Nhu Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.

A polícia afirmou que o casal começou uma discussão no fim do dia. Na parte de fora da casa, Wilson Garcia, de 28 anos, se apoderou de um facão e desferiu vários golpes de facão contra Juliana, que foi atingida na cabeça. O filho do casal presenciou o crime.

Logo em seguida, o marido de Juliana fugiu em uma bicicleta e o filho do casal saiu em busca de ajuda, indo até a casa de uma tia e contando o que havia ocorrido. O autor do feminicídio foi localizado e preso pela polícia.

  • Miriele dos Santos

Miriele morava em Água Clara (Foto: Redes sociais).

Aos 26 anos, Miriele morreu no dia 22 de fevereiro, um sábado, em Água Clara, a 192 quilômetros de Campo Grande, após ser baleada pelo ex-companheiro, Fausto Júnior Aparecido de Oliveira, de 31 anos. Eles estavam em um quarto quando testemunhas ouviram os tiros.

Depois disso, o irmão da vítima entrou na casa e encontrou a mulher ferida, com tiro no abdômen. Ele contou à polícia que levou a irmã para o carro do suspeito e eles seguiram para o hospital da cidade. Em seguida, o acusado fugiu e deixou a caminhonete no local.

No quarto onde ocorreu o crime foi encontrado um revólver calibre .38 municiado com seis cartuchos, sendo três deflagrados e os demais intactos.

Fausto foi preso no dia 25 de fevereiro, escondido em uma chácara. Áudios e mensagens enviadas por Fausto a Miriele mostram ameaças feitas por ele à jovem antes do crime.

  • Emiliana Mendes

No dia 23 de fevereiro, um domingo, Vanderson dos Santos Carneiro, 35 anos, matou Emiliana Mendes, de 65 anos, na cidade de Juti, a 311 quilômetros de Campo Grande. Ele colocou a mulher em um colchão de uma quitinete para simular uma morte natural.

Apesar de ter sido assassinada na noite do domingo, o corpo de Emiliana foi encontrado somente na manhã do dia seguinte, quando a Polícia Civil foi acionada.

O suspeito foi preso em flagrante caminhando pela BR-163, a cerca de 8 quilômetros de Juti. Ao ser abordado, logo confessou aos policiais que se desentendeu com a idosa e a esganou no quintal de uma casa e a arrastou até a residência onde ele morava. Na ficha criminal do acusado constam crimes de roubo e furto.

  • Gisele Cristina Oliskowski

Morta a pedradas na cabeça, Gisele Cristina Oliskowski teve seu corpo jogado e queimado em uma cova rasa localizada no quintal da casa onde morava com o namorado. O crime aconteceu no dia 1º de março, um sábado, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Ela foi a 6ª vítima de feminicídio de MS.

Segundo o autor do crime, Jeferson Nunes Ramos, Gisele teria dado três tapas no rosto dele, o que acabou o enfurecendo e levado a cometer o feminicídio. Jeferson contou que deu uma pedrada na cabeça de Gisele e em seguida jogou o corpo da vítima em um buraco, no quintal da casa, e ateou o fogo.

Em seguida ao crime, Jeferson foi contido e amarrado por populares, que descobriram o ação. Ele foi preso e encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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