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Operação em Paranaíba, Itajá e São José do Rio Preto mirou grupo que fraudou notas fiscais de bebidas 

Quadrilha que movimentou R$ 21 milhões ao fraudar notas fiscais de bebidas alcoólicas destiladas foi alvo da operação “Última Dose”, na manhã desta terça-feira (22). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Paranaíba, distante 408 quilômetros de Campo Grande, Itajá (GO) e em São José do Rio Preto (SP).

A operação desencadeada pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) em conjunto com a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), tem como objetivo dar fim a um ciclo de fraudes que resultou em um prejuízo de R$ 18 milhões aos cofres públicos do Estado.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Paranaíba, um em Itajá (GO) e um em São José do Rio Preto (SP). As investigações foram iniciadas a partir de dados levantados pela Sefaz, após uma empresa adquirir mercadorias de “empresas noteiras”, responsáveis pela emissão de notas fiscais fraudulentas.

A empresa movimentou cerca de R$ 21 milhões em mercadorias ao longo de 18 meses, apesar de seu capital social ser de apenas R$ 50 mil, o que levantou suspeitas quanto à legalidade de suas atividades. A operação também identificou fortes ligações entre a empresa investigada e outro empreendimento envolvido em fraudes fiscais.

Viatura da Polícia Civil em frente a um dos comércios fiscalizados nesta manhã (Foto: Divulgação/ PCMS)
Viatura da Polícia Civil em frente a um dos comércios fiscalizados nesta manhã (Foto: Divulgação/ PCMS)

Além disso, durante as investigações, os policiais civis do Dracco identificaram movimentações financeiras atípicas, que indicam a possível prática de lavagem de dinheiro. A operação “Última Dose” busca descobrir a rede criminosa envolvida no esquema, com foco na recuperação dos valores desviados e na responsabilização dos envolvidos, que poderão responder por crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As investigações continuam em andamento, com o apoio da Sefaz e de unidades da Polícia Civil de Minas Gerais e São Paulo, além da Delegacia Regional de Paranaíba.

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