O mercado da soja opera em campo negativo na Bolsa de Chicago na manhã desta quarta-feira (4), realizando lucros depois dos bons ganhos da sessão anterior. Perto de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 6,50 a 9,50 pontos nas posições mais negociadas, com o novembro valendo US$ 10,05 e o março, US$ 10,37 por bushel.
Ainda na CBOT, leves altas eram testadas no óleo – depois da despencada de ontem – e o farelo também realizava lucros após altas intensas do pregão desta terça (3). O trigo também subia, enquanto o milho operava com estabilidade.
Segundo explicam analistas e consultores, os mercados já reconhecem os cenários de fundamentos, absorveram as perspectivas de uma oferta robusta vinda dos EUA, um bom comportamento da demanda e agora, aos poucos, vão dividindo suas atenções com o clima na América do Sul, que em mais algumas semanas dá início às suas novas temporadas.
O tempo muito quente e seco no Brasil traz alguns sinais de alerta, porém, ainda é bastante cedo para que haja uma clareza sobre a safra 2024/25. O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) informou, nesta terça em entrevista ao Notícias Agrícolas, que o início da semeadura pode ser um pouco mais lento, justamente em função do clima ainda desfavorável.
