Uma mulher de 32 anos compareceu à delegacia de polícia de Cassilândia, na manhã desta sexta-feira (2), para registrar um boletim de ocorrência relatando uma série de problemas envolvendo o ex-empregador, diretor de uma escola onde ela teria lecionado por dois anos e meio.
A vítima está grávida e passa por uma gestação de risco. No dia 8 de julho, ela teria sofrido um mal súbito e desmaiou enquanto segurava a filha de 14 meses. Com a queda que sofreu, a criança sofreu uma fratura no fêmur da perna direita.
Devido à situação, a mulher conta que precisou cuidar da filha e apresentou um atestado de acompanhante ao diretor da escola. No entanto, o homem teria contestado o documento e exigido que ela apresentasse um teste de gravidez e um exame de ultrassom para comprovar a condição.
Mesmo após ela fornecer os exames solicitados, ela foi demitida do cargo, relatou no registro policial. No dia 26 de julho de 2024, a mulher solicitou a transferência do filho de 13 anos, que estuda na mesma escola. O diretor, porém, teria condicionado a emissão da transferência à entrega dos diários de aula e dos livros didáticos que estavam com ela.
Teria, então, ficado acordado que o diretor iria até a casa da professora na manhã desta sexta-feira para buscar os materiais. Quando ele chegou à residência dela, no entanto, teria iniciado uma discussão, alegando que “tudo isso não precisava ter chegado aonde chegou”.
A mulher explicou que, apesar de não ser a obrigação dela, havia preenchido os diários de aula. A situação se agravou quando o marido dela, saiu da casa com os livros em mãos para entregá-los ao diretor. Diante das ofensas dirigidas à esposa, o homem teria desferido um soco na face do diretor.
Após o incidente, o ex-empregador teria entregado a transferência do filho do casal, pegado os livros e deixado o local. O casal então foram à delegacia para registrar a ocorrência e solicitar que as providências cabíveis sejam tomadas.
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