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Mansão mais cara do Brasil é vendida por R$220 milhões; veja fotos

A venda da mansão mais cara do Brasil foi selada. O icônico imóvel de 2,5 mil metros quadrados está localizado no Jardim Pernambuco, área nobre do Leblon. A casa fica num terreno de 11 mil metros quadrados, e estava no mercado anunciada por R$ 220 milhões. O valor, inclusive, pode ter ultrapassado essa robusta quantia, destaca o diretor da imobiliária responsável pelo negócio. A proposta, agora, é que o terreno seja loteado, podendo abrigar casas que, juntas, somem R$ 500 milhões. O negócio foi fechado há dez dias pela construtora Mozak, como antecipou a Exame e O GLOBO confirmou.

A mansão estava no mercado desde 2019. Recentemente, Neymar visitou o imóvel, mas desistiu da compra por achar o preço salgado, como noticiou o jornal Extra há menos de duas semanas. O jogador fechou a compra de um terreno também no Jardim Pernambuco para construção.

O destino do gigantesco terreno está nos planos: ser dividido em, no máximo, 12 lotes. A estimativa é que o valor geral de vendas (VGV) do projeto deve alcançar, sozinho, até R$ 500 milhões. Cada imóvel deve ter preço de R$ 150 mil por metro quadrado. Há negociação com três arquitetos para a realização de projetos.

 

— É o local mais sofisticado. Morar na Zona Sul em uma casa é um privilégio gigantesco. Está em uma ilha que é o número 1 do mercado, o mais procurado para esse nicho de altíssimo padrão, que é o Jardim Pernambuco, a joia da coroa, o mais seguro, mais lindo de todos e exclusivo — destaca o diretor da Sergio Castro Ouro, Paulo Cézar Ximenes.

A mansão, construída pela família Amaral, ex-proprietária da rede de supermercados Disco, ocupa apenas 22% do terreno. A construção estará disponível em um dos lotes a serem vendidos. O heliponto e a piscina, que ficam distantes da casa para dar privacidade, ainda têm destino incerto também. Tudo vai depender de como serão repartidos os lotes.

— Vamos dividir um mega lote em vários lotes menores, que é o permitido para o local. Ainda assim, serão grandes lotes, com até 1.500 metros quadrados. As casas serão independentes, conforme a legislação do Jardim Pernambuco autoriza. Não vamos fazer nada diferente. Não queremos impactar negativamente a região — afirma o presidente da construtora Mozak, Isaac Elehep. — Por ter pouca oferta, o bairro se tornou mais objeto de desejo do que as avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira, por incrível que pareça. O Jardim Pernambuco se tornou mais exclusivo, com pouca oferta e alta demanda.

No momento, a construtora está conversando com três arquitetos. E espera ouvir alguns dos potenciais clientes para bater o martelo sobre a decisão da divisão dos lotes. Uma das discussões é sobre o espaço onde está a gigantesca mansão.

— A casa é de um estilo com uma arquitetura muito tradicional e requintada. Quem comprar esse lote, poderá escolher mantê-la ou não — afirma Ximenes.

Neste primeiro momento, Elehep pensa em dividir o terreno em lotes entre 1,2 mil a 1,5 mil metros quadrados, com foco em construções de alto padrão.

— O mais importante é que o Rio está voltando a ser Rio de Janeiro. Graças a Deus, começamos a ver o turismo de altíssimo padrão olhando para o Rio e passando a frequentá-lo — diz Isaac Elehep.

Como é a mansão

Uma das características que chamam atenção na fachada do imóvel construído em 1986 é sua arquitetura em estilo inglês. Além disso, no interior do casarão, há seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar e de jantar, estúdio de música, aposento para reunião, outro para biblioteca, assim como sauna, área de lazer com churrasqueira e piscina semiolímpica. Para manter a limpeza dos 4 mil metros quadrados em dia, a mansão conta com um sistema europeu de aspiração de pó fixado ao rodapé.

A casa funciona em dois andares e, no terceiro, há um sótão. Toda em madeira, tem um elevador que fica em um dos três halls sociais, além de uma galeria com pé direito duplo de quase 7 metros de altura. No jardim com projeto paisagístico de Burle Marx, há o único heliponto particular do Rio, homologado até 2032 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Do lado de fora, o portão de ferro verde-escuro acompanha a altura de quase dez metros de um muro. E muitas árvores nativas de Mata Atlântica separam a propriedade da Rua Embaixador Graça Aranha. Longe da vista de quem passa em frente, o palacete de 2,5 mil metros quadrados fica em um terreno quase quatro vezes maior. Tudo é bem protegido. O condomínio, a cinco minutos a pé da praia, tem câmeras de segurança em todas as ruas, vigilância 24 horas e cancelas. Serviços de limpeza e manutenção são particulares.

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