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Criança de três anos morre engasgada ao comer bolo na Creche Municipal de Cassilândia

Um menino de 3 anos de idade morreu ao se engasgar com um pedaço de bolo na tarde desta segunda-feira (3), enquanto lanchava no Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil) Juracy Lucas, localizado na Vila Pernambuco, em Cassilândia (MS)

No momento do acidente, uma profissional da unidade escolar aplicou técnicas de primeiros socorros, mas sem sucesso. O socorro também foi acionado pela creche, mas também não houve tempo de salvar a criança. Outros detalhes não foram informados.

Por causa do ocorrido, a Secretaria Municipal de Educação de Cassilândia suspendeu as aulas nesta terça-feira (4). A prefeitura da cidade publicou nota de pesar, lamentando o ocorrido e decretando luto oficial de três dias (4, 5 e 6 de junho). Também foi cancelada uma audiência pública que ocorreria na Câmara Municipal.

Nota publicada pela Prefeitura de Cassilândia (Foto: Divulgação)
Nota publicada pela Prefeitura de Cassilândia (Foto: Divulgação)

Segundo o site  Cassilândia Urgente, em conversa com a secretária municipal de Educação, Márcia Reis, que estava aos prantos, ela disse que “o caso é uma fatalidade, pois todos sabem o carinho que temos pelas crianças do município”.

Ainda segundo o site A Polícia Civil já iniciou a investigação e elucidar a causa da morte para constatar se houve ou não negligência no cuidado com a criança para apurar a responsabilidade de cada um nesse caso trágico que vem comovendo a população de Cassilândia.

Você já ouviu falar da Lei Lucas? Entenda a obrigatoriedade de Curso de Primeiros Socorros nas escolas do país

Lei Lucas (13722/18) foi sancionada dia 04/10/2018 e obriga as escolas, públicas e privadas e espaços de recreação infantil a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros.

Conhecida como Lei Lucas, seu texto define que cursos de primeiros socorros sejam oferecidos anualmente, tanto para capacitação quanto para reciclagem dos profissionais já capacitados, e tem o objetivo de preparar professores e funcionários para que possam agir no socorro das crianças em situações de emergência até a chegada da ajuda médica. A pena para quem não cumprir a determinação poderá ser desde advertências,  multas ou cassação de alvará de funcionamento.

Caso do menino Lucas, de Campinas/SP

Em 27 de setembro de 2017, Lucas, de 10 anos, se engasgou com um pedaço de cachorro-quente servido na hora do lanche, durante um passeio da escola. Segundo a família, ele não teve o atendimento de primeiros socorros adequado e acabou falecendo por asfixia mecânica. Desde então, Alessandra Zamora, mãe do menino, iniciou um movimento pela obrigatoriedade dos cursos aos funcionários das escolas.

Uma responsabilidade que vai além do ensino

A quantidade de profissionais a serem capacitados nos estabelecimentos será definida em regulamento e deverá levar em conta o tamanho do corpo de funcionários ou o fluxo de atendimento de crianças e adolescentes. O conteúdo dos treinamentos será direcionado de acordo com a faixa etária do público atendido e as instituições deverão possuir kit de primeiros socorros.

É importante destacar que essa capacitação não deverá ser entendida como uma despesa extra aos estabelecimentos, mas sim como um investimento no bem-estar físico e psíquico dos estudantes, já que o papel das escolas não é apenas ensinar, mas também proteger e zelar pelas crianças.

Seja em casa, nas ruas, ou até mesmo nas escolas, as crianças estão sujeitas a sofrerem acidentes, e é em meio a outras crianças, principalmente durante o convívio escolar, que os riscos podem tomar proporções gigantescas. Portanto, nas horas de emergência, conhecer e dominar as práticas de primeiros socorros é de fundamental importância, e a correta atitude do socorrista vai dar maiores e melhores condições de suporte aos acidentados. Além disso, manter a ordem, a calma e saber exatamente o que fazer irá ajudar e muito na redução dos riscos.

O socorrista sabe exatamente o que fazer, quando fazer e como fazer em um momento de estresse. Entre as atitudes corretas a serem tomadas, ele poderá auxiliar um aluno acidentado em casos de hemorragias, traumas, ferimentos, asfixia, queimaduras, hipotermia, insolação, intoxicação, afogamento, choque elétrico, vertigens e desmaios, convulsões, fraturas, paradas cardíacas, entre outros. (Com informações do Grupo IACO)

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