Os preços da soja testam leves baixas na manhã desta terça-feira (16) na Bolsa de Chicago, dando sequência ao movimento negativo da sessão anterior. Perto de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam de 2 a 2,75 pontos, com o maio valendo US$ 11,55 e o agosto, US$ 11,69 por bushel. O óleo realiza lucros e perde mais de 1%, contribuindo para as perdas no grão, enquanto o farelo sobe levemente, recuperando parte das baixas da sessão anterior.
O mercado mantém-se em sua fase de transição, esperando entender o real tamanho da safra da América do Sul, ao passo em que monitora o início da safra 2024/25 dos Estados Unidos. Ontem, o novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe os primeiros dados de plantio da soja norte-americana.
A área semeada com a oleaginosa chega a 3%, ligeiramente acima do esperado pelo mercado, que era de 2%. O índice é o mesmo de 2023, também neste período, e a média dos últimos cinco anos é de 1%.
Assim, o clima para o Meio-Oeste americano vai, aos poucos, se tornando o principal driver para as cotações e deve garantir bastante volatilidade ao mercados nos próximos meses.
No paralelo, o cenário geopolítico – em especial com a escalada dos conflitos no Oriente Médio – também está no radar, bem como o impacto dos seus desdobramentos, em especial, para o comportamento do dólar. A alta da moeda americana frente à brasileira tem sido, nas última sessões, mais um fator de pressão sobre os futuros da oleaginosa na CBOT.