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Jovem com síndrome rara cria vaquinha para arrecadar dinheiro para fazer cirurgia Raian é portador de uma síndrome chamada Optiz, a doença ataca todos os órgã

O adolescente Raian Inácio Ferreira, 16 anos, morador de Costa Rica/MS, criou neste mês de janeiro uma vaquinha para poder bancar os custos de uma cirurgia que pode melhorar a sua qualidade de vida.

Raian é portador de uma síndrome muito rara chamada Optiz, essa síndrome ataca todos os órgãos, nervos, visão e outros. Desde quando nasceu, o jovem já fez mais de 15 cirurgias.

“No meu caso eu preciso de duas cirurgias para não perder a minha visão, minha mãe estava tentando pelo SUS, mas o sistema de espera demora muito e eu não tenho tanto tempo para esperar, essas duas cirurgias ficam no valor de R$ 20.000,00. Faço tratamento desde meu 1 aninho para retardar a perda da visão, estou na fila da cirurgia já faz alguns anos, estou perdendo a visão aos poucos e já está me prejudicando na escola, por isso viemos através dessa vakinha, para pedir que doem o tanto que puderem para me ajudar, todo valor é muito bem recebido, espero conseguir fazer minha cirurgia, que Deus abençoe e dê tudo em dobro para vocês”, conta Raian.

Quem puder ajudar o adolescente pode fazer sua doação por meio da Chave PIX: 4386831@vakinha.com.br e/ou por meio do link: https://www.vakinha.com.br/4386831

Opitz

A síndrome de Opitz ou ainda, síndrome de Hipertelorismo-Hipospádia, ou síndrome de Opitz-Frias, ou síndrome óculo-genito-laringeal de Opitz foi inicialmente descrita em 1969 por Opitz e colaboradores. Ainda não se conhece sua forma de transmissão genética, mas a herança deve ser autossômica dominante ou ligada ao X. Recentemente, estudos genéticos moleculares têm demonstrado que ela representa uma desordem heterogênea localizada no cromossomo 22 e no cromossomo X.

Caracteriza-se por defeitos no plano mediano do corpo, sobretudo no esqueleto craniofacial e no tubérculo genital. Seus principais elementos de diagnóstico são a presença de telecanto e de hipospádia no sexo masculino; e, no feminino, de telecanto e acometimento de hipospádia em parentes do sexo masculino. (Fonte: Scientific Electronic Library Online / Biblioteca Eletrônica Científica Online).

Por Luciana Aguiar

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